Tem histórias que a gente não precisa inventar, porque a vida já escreveu com tanta emoção que só nos resta compartilhar. E essa é uma das mais importantes da minha vida: a história de amor entre mãe e filho — mesmo com o Atlântico pelo meio.
Quando decidi vir para Portugal em 2022, sabia que não seria fácil. Eu queria recomeçar, construir algo melhor para mim e para o meu filho. Mas por mais que eu quisesse trazê-lo comigo desde o primeiro dia, também sabia que precisava garantir que ele tivesse o melhor aqui — e isso exigia tempo, esforço, adaptação.
Ficar longe do Lorenzo por seis meses foi a maior dor que já senti.
Um vazio que nenhuma paisagem bonita preenchia, que nenhuma mensagem ou chamada de vídeo curava por completo. Eu sabia que era por um bem maior, mas o coração de mãe não entende tanta lógica assim. Sentia falta do cheirinho dele, da risada espontânea, do abraço do fim do dia. Era como viver metade da vida.
O que nos mantinha firmes era a nossa conexão: somos daqueles que compartilham até a data de aniversário — 9 de setembro — como se o universo tivesse dito: “vocês vão caminhar juntos, mesmo que separados por um tempo.”
Hoje, Lorenzo está comigo. E tudo se encaixa, família esta completa e transbordando amor.
Voltamos a dividir as pequenas rotinas, os momentos bobos, os abraços que curam qualquer coisa. Ele é meu filhote, minha fortaleza, meu motivo maior para continuar acreditando. Tudo que construo aqui é por ele.
Se você também é mãe e está passando por um momento de separação, saiba: você não está sozinha. E o amor verdadeiro encontra sempre o caminho de volta. Seja em 6 meses, 1 ano ou o tempo que for necessário. A gente aguenta. Porque a gente ama. E porque a gente sabe que esse amor não tem fronteiras.
💛
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Ser mãe imigrante não é simples, mas é possível.
E quando a gente compartilha, a dor se divide — e o amor se multiplica.
Obrigada por estar aqui. Ainda vem muita história bonita por aí. 🌍✨
Até o próximo post!
Com carinho,
Ingride Machado
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